Vídeo - UFC on Fox 5 - Maurício Shogun x Alexander Gustafsson
Meio Pesados: Maurício Shogun(BRA) vs Alexander Gustafsson(SUE)
Gustafsson venceu por decisão unânime (30-27, 30-27 e 30-26)
UFC on Fox: Henderson vs. Diaz
Detalhes
Data
8 de Dezembro de 2012
Local
KeyArena
Cidade
Seattle, Washington
Shogun é derrotado por
Gustafsson e perde chance de disputar cinturão
| UFC on Fox: Henderson vs. Diaz | ||
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| Detalhes | ||
| Data | 8 de Dezembro de 2012 | |
| Local | KeyArena | |
| Cidade | Seattle, Washington | |
Shogun é derrotado por
Gustafsson e perde chance de disputar cinturão
Em luta franca, meio-pesado brasileiro leva desvantagem contra
sueco e deixa o octógono castigado, no terceiro revés nas suas últimas cinco
lutas
Nem mesmo o espírito guerreiro de Maurício
Shogun foi o suficiente para
conseguir parar o jovem Alexander
Gustafsson. O sueco de 25 anos levou a melhor sobre o brasileiro na decisão
unânime dos jurados (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 26). O coevento principal do UFC
Henderson x Diaz foi uma luta franca. No entanto, o curitibano ex-campeão da
divisão acabou sendo mais castigado, sobretudo nos dois últimos rounds. Com o
triunfo, Gustafsson alcançou a sexta vitória consecutiva pela organização e se
credenciou como próximo desafiante ao cinturão dos meio-pesados, que pertence
ao americano Jon Jones.
Apesar de aguerrido, Shogun, de 31 anos, terá de buscar novamente a
oportunidade de recuperar o título. Ele sofreu três derrotas em suas últimas
cinco lutas pelo UFC, perdendo também para Dan Henderson e Jon Jones e ganhando
de Forrest Griffin e Brandon Vera.
Os dois lutadores iniciaram o combate estudando a distância
no centro do octógono. Shogun tentou um chute e recebeu um soco que pegou de
raspão e o levou ao chão. Gustafsson, então, trabalhou o ground and pound, mas
foi surpreendido por uma tentativa de chave de calcanhar do brasileiro,
conseguindo se livrar em seguida. De pé, o curitibano ainda acertou boas
joelhadas.
Alexander Gustafsson tentou acertar um chute, mas Shogun se protegeu no tempo
certo e deixou o rival de costas para o chão. O sueco, então, se levantou com
rapidez. O europeu ainda encontrou brecha para desferir alguns socos, mas sem
muita potência.
O segundo round começou com a trocação aberta, com bons golpes dos dois lados.
Shogun tentava atingir o sueco com cruzados, mas sem força suficiente.
Gustafsson conseguia empurrar o brasileiro contra a grade, aplicando seu jogo.
De volta ao centro, o brasileiro encurtou a distância e tentou a queda, mas o
seu adversário levou a vantagem e caiu por cima.
Com o brasileiro se movimentando bem de costas para o chão, Gustafsson preferiu
trabalhar de pé. Mas voltou a jogar Shogun no chão. O brasileiro foi ágil e
levantou com rapidez. Só que acabou de costas para a grade, onde levou
joelhadas no clinch.
Shogun
leva a pior no terceiro round
No terceiro e último assalto, Gustafsson acertou uma boa joelhada voadora. Em
resposta, Shogun mandou um soco direto. Os dois lutadores se embolaram, e o
sueco montou nas costas do brasileiro. O curitibano, então, girou e armou a
guarda, mas Alexander preferiu ficar de pé novamente.
Dono das iniciativas, o sueco não perdoou. Voltou a levar Shogun para o solo,
onde trabalhou o ground and pound por alguns segundos. De novo na trocação,
Gustafsson acertou um bom jab direto, seguido de mais uma joelhada voadora.
Visivelmente cansado e bastante castigado, Maurício Shogun não conseguia mais
reagir nos minutos finais do combate. No fim, o sueco ainda acertou um chute no
queixo à la Anderson Silva. Mas o guerreiro Shogun resistiu até o fim do duelo.
Melhor
para Jon Jones
Quem gostou do resultado do combate deste sábado foi justamente Jon ''Bones''
Jones. Antes da luta, o atual campeão dos meio-pesados, que foi assistir de
perto ao torneio de Seattle, afirmou que preferia Gustafsson a Shogun em um
possível encontro no ano que vem. Ele ainda precisa derrotar o próximo
desafiante, Chael Sonnen, em abril.
- Bem, eu acho que eu preferiria lutar contra Alexander Gustafsson (e não
contra Shogun) só porque não lutei com ele ainda, e há um monte de críticos que
dizem que a razão pela qual eu vou tão bem é porque eu tenho uma vantagem de
envergadura sobre os meus adversários. Não acho que são críticas realmente
justas. Acho que lutar contra Gustafsson tiraria isso do caminho, essa coisa de
que Jon Jones é maior do que todos os outros - disse Jones, à imprensa
americana.
fonte:
sportv
Shogun ainda tem espaço para brilhar. Só precisa querer
Ele tem nome,
tem talento e vende bem, mas há um bom tempo não se apresenta em forma.
Logo mais acontece mais uma edição do UFC, a luta
principal valerá o cinturão dos leves com o campeão Ben Henderson colocando o
título em jogo contra o também norte-americano Nate Diaz. A luta deve ser
eletrizante até porque Diaz evoluiu demais, mas eu destaco outro duelo: Shogun
x Alexander Gustafsson.
O ex-campeão entra em ação buscando reafirmação. Sobre
Shogun, é possível dizer que o futuro do lutador no evento depende dele. Tem
nome, tem talento, vende bem, mas, há um bom tempo, não se apresenta em forma.
Maurício Shogun tem uma legião de fãs espalhados pelo mundo, público que
conquistou desde os tempos do Pride, mas desde a derrota para Jon Jones não
conseguiu mostrar todo o potencial que tem.
Pelo histórico, todos esperam um Shogun avassalador,
enfim o bom e “velho” (tem apenas 31 anos) Shogun. Aquele que passa o carro nos
adversários, aquele que bateu duas vezes no Lyoto Machida. Não estou ficando
louco. Apesar de ter perdido o primeiro duelo, Mauricio visivelmente foi melhor
que o então campeão. O Shogun com sangue no olho e com resistência de um atleta
top que é.
A luta valerá uma vaga para a disputa do cinturão
meio-pesado contra o fenômeno Jon Jones. Alexander Gustafsson é um bom
adversário, não perde há cinco lutas, mas convenhamos, não pegou nenhum
adversário do nível do brasileiro neste período de invencibilidade. Transmiti a
única derrota que o sueco tem na carreira, contra o Phil Davis e, sinceramente,
não vi nada demais no oponente do brasileiro. Claro que, em dois anos,
Alexander evoluiu bem, mas ainda assim Maurício é superior. Na raça, Shogun é,
infinitamente, mais lutador que Gustafsson. O grande problema do brasileiro é a
condição física. Se estiver bem, Shogun deverá passar o carro.
Mas quando o assunto é Shogun, as teorias extra
octógono não devem ser aplicadas. Contra Hendo, o brasileiro estava com o ombro
machucado, tinha tudo para perder no primeiro round, mas fez um dos duelos mais
espetaculares da história do evento, não se entregou, e, na minha opinião,
depois de 5 assaltos merecia, no mínimo, o empate. Já contra Brandon Vera,
adversário teoricamente mais fraco, Shogun deveria ter arrebentado, mas logo
mostrou falta de fôlego e venceu com muitas dificuldades, depois de estar perto
da derrota.
A vaga para o desafio ao cinturão veio mais pelo fato
de Shogun estar no duelo. O próprio evento espera do brasileiro uma vitória
incontestável para cima do sueco e Maurício precisa disso. Entendo que
Gustafsson ainda necessita de mais bagagem para enfrentar Jones. Esta brecha
para a disputa de cinturão, nesta luta, só veio porque o UFC não morre de
amores por Machida e Henderson que, em breve, vão se enfrentar, mas um deles já
era para ter se credenciado para a disputa do tão sonhado cinturão.
Para Shogun, este duelo deve ser um divisor de águas
no evento. Para quem é fã do brasileiro é esperar e torcer para que ele repita
as atuações que o consagraram como um dos melhores da categoria. Nesta luta eu
não desejaria sorte ao brasileiro, e sim fôlego, porque se este estiver em dia,
o sueco vai ser obrigado a colocar fim nos dois anos e meio de invencibilidade.
Evento em dezembro terá Shogun x Gustafsson e Ben Henderson x Diaz
Segundo jornal americano, três lutas estão acertadas para 8 de dezembro, ainda sem local definido. A terceira é entre Rory MacDonald e BJ Penn
O UFC prepara um evento de grande porte para o dia 8 de dezembro. O jornal "USA Today" informou na manhã desta quarta-feira - e à tarde o Ultimate confirmou em seu Twitter oficial - que três lutas foram fechadas para essa data, uma delas envolvendo o brasileiro Mauricio Shogun. O peso-meio-pesado vai enfrentar o sueco Alexander Gustafsson no coevento principal da noite. A luta principal será a disputa de cinturão peso-leve entre o atual campeão, Ben Henderson, e Nate Diaz. E o terceiro duelo já acertado será entre Rory MacDonald e BJ Penn, que estava inicialmente marcado para o UFC 152, mas teve de ser adiado por cause de um corte profundo no supercílio do canadense. A cidade e o local ainda não foram definidos. O evento vai ter transmissão da TV aberta americana.
Shogun vem de vitória sobre Brandon Vera no dia 4 de agosto e terá uma grande meta pela frente, assim como seu adversário, a promessa sueca de 25 anos Alexander Gustafsson, que venceu os últimos cinco combates. Espera-se que o vencedor do duelo conquiste uma chance de disputar o cinturão até 93kg contra quem sair de Jon Jones ou Dan Henderson (que ocorre em 1º de setembro) x Lyoto Machida (próximo da lista de desafiantes ao título).
Nos leves, Ben Henderson vem de
uma defesa de cinturão no último sábado, contra Frankie Edgar. A luta, muito
equilibrada, teve o resultado contestado (decisão dividida dos jurados a favor
de Bendo) por muita gente do ramo. O desafiante, Nate Diaz, vem de três grandes
triunfos, sobre Takanori Gomi, Donald Cerrone e Jim Miller.
fonte: sportv
Vencedor de Shogun x Gustafsson lutará por cinturão, diz Dana
O combate entre o brasileiro Maurício Shogun e o sueco Alexander Gustafsson, marcado para este sábado, no UFC on Fox 5, em Seattle, terá um ingrediente a mais de importância. Na tarde desta quinta-feira, o presidente Dana White confirmou que o vencedor do duelo será o próximo desafiante ao cinturão da categoria dos meio-pesados, atualmente de posse de Jon Jones, que enfrentará Chael Sonnen em abril do ano que vem, após participação de ambos no The Ultimate Fighter.
“Olhe bem para as lutas que o Shogun faz. Caso o Shogun vença, ele terá a chance de disputar novamente o cinturão. É, a não ser que alguma coisa louca aconteça, como costuma acontecer. Se não, o vencedor desta luta receberá a chance de disputar o título da categoria dos meio-pesados”, ratificou dirigente máximo do Ultimate, em entrevista de promoção para o evento do próximo sábado nos Estados Unidos.
O confronto entre brasileiro e sueco colocará frente a frente duas
gerações diferentes. Estrela nos tempos de Pride e ex-campeão da divisão
até 93 kg, Shogun terá pela frente uma das grandes revelações dos
últimos tempos, contando todas as categorias do UFC. A história de um e o
retrospecto de outro tornaram os discursos extremamente respeitosos
nesta quinta-feira.
“O Shogun está neste esporte há muito tempo e tem muita habilidade.
Estarei pronto para qualquer coisa no sábado”, discursou Gustafsson, que
chega para o combate deste final de semana embalado por cinco triunfos
consecutivos, contra nomes como o americano Matt Hamill, o bielorrusso
Vladimir Matyushenko e o brasileiro Thiago Silva.
Por outro lado, mesmo com a maior experiência dentro do MMA, Shogun
manifestou-se de forma respeitosa em relação ao rival, que recentemente
passou a treinar em San Diego, acompanhado do campeão dos galos Dominick
Cruz e do também meio-pesado Phil Davis. O brasileiro crê que o jogo do
adversário sueco melhorou ainda mais após o camp nos Estados Unidos.
“Creio que sim, deve ter melhorado sim. Ele treinou com atletas
profissionais do UFC, grandes atletas que trabalham em San Diego. Isso é
muito bom para ele, pois automaticamente melhora o jogo dele”, analisou
Shogun, a apenas uma vitória de novamente disputar o cinturão da
categoria dos meio-pesados, perdido por ele justamente para o atual
campeão, Jon Jones.
Por último, Rory MacDonald é um peso-meio-médio em pleno crescimento.
Com só 23 anos, vem de três vitórias seguidas e conseguiu tirar o
veterano BJ Penn da aposentadoria, uma vez que o americano quis voltar a
lutar só após ter sido desafiado pelo canadense. A fase, no entanto,
não é das melhores para BJ: ele só venceu uma das últimas cinco lutas.
fonte: terra
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