Vídeo - UFC Fuel 8 - Cristiano Marcello x Kazuki Tokudome
Leves: Cristiano Marcello(BRA) vs Kazuki Tokudome(JAP)
UFC JAPÃO - outras lutas
Wanderlei Silva x Brian Stann
UFC on Fuel TV: Silva vs. Stann
 | |
DETALHES
| |
Data
|
3 de março de 2013
|
Local
|
Saitama Super Arena
|
Cidade
|
Saitama, Japão
|
O UFC on Fuel TV: Silva vs. Stann é um um evento de MMA promovido pelo Ultimate Fighting Championship, é esperado para ocorrer dia 3 de março de 2013 na Saitama Super Arena em Saitama, Japão.
Esse será o sexto evento do UFC a acontecer no Japão, e o segundo na Saitama Super Arena, mesmo local onde acontecia os eventos do lendário PRIDE Fighting Championships.
Em 13 de Dezembro de 2012 o UFC anunciou o provável main-evententre Wanderlei Silva que é muito idolatrado pelos japoneses devido ao seu sucesso no PRIDE Fighting Championships e o ex-capitão americano no Iraque Brian Stann.
Background
Marcelo Guimarães e Hyun Gyu Lim se enfrentariam no UFC on Fuel TV: Franklin vs. Le, porém Guimarães se lesionou e o combate foi cancelado, então foi remarcado para esse evento.
Cristiano Marcello vibra com volta ao
Japão: “Posso desmaiar de emoção!"
Como treinador de jiu-jitsu da Chute Boxe, Cristiano
Marcello viveu o auge do PRIDE ao lado de Wanderlei Silva, Mauricio Shogun,
Rafael Cordeiro, Rudimar Fedrigo e outras feras do Brasil e do mundo que
viveram aquele que muitos apontam como maior evento da história. Agora como
lutador, Marcello está de volta à Terra do Sol Nascente, onde sábado encara
Kazuki Tokudome pelo UFC: Silva vs Stann. Em entrevista ao PVT, o lutador da CM
System falou sobre a nostalgia em torno do retorno ao lendário Saitama Super
Arena.
“Cara... não tem como
lembrar do PRIDE. Vou te falar que quando eu estiver entrando ali... Não sei,
posso até desmaiar de emoção (risos)! Foram 27 vezes que vim para cá, como
treinador e duas como lutador, incluindo esta. É um lugar que amo mesmo. Só
quem viveu a época do PRIDE sabe do que estou falando, o que estou sentindo. Na
luta, estarei preparado para toda situação, quero fazer meu jogo e finalizar.
Imagina voltar para o Japão e finalizar? Seria lindo!”, sonha o carioca, que
vem de vitória sobre Reza Madadi no UFC Rio 3.
Confira abaixo a
entrevista completa.
Acabou de chegar em
Tóquio? E como está a questão do peso?
Cheguei fazendo os
compromissos com o UFC, me pesando, coisas de rotina. Estou seis quilos acima
do peso, estou tranquilo. Amanhã já vou fazer alguns treinos. O ginásio estará
lotado, estou ansioso, é descer o peso e fazer o treinei na CM System. Mostrar
que não precisa sair do Brasil para fazer um trabalho de qualidade. Todo meu
time me ajudar a estar com a cabeça tranquila.
Faz tempo que você não
vai ao Japão, não é? Foram quantas viagens para o país?
Foram 27 vezes que vim
para cá, como treinador e duas como lutador, incluindo esta. É um lugar que amo
mesmo. Gosto demais estar aqui, sentindo o cheiro do Japão, até o cheiro é
diferente, e nem sei que cheiro é esse (risos)! Já recebi muita mensagem de
amigos antigos, da época de PRIDE, encontrei outros aqui. Um que sempre fala
comigo é o Bebeo Duarte, ele sempre descreve com perfeição meu sentimento. Ele
me falou que eu estava em casa, e estou mesmo. Estou no mesmo hotel que foi meu
primeiro aqui no Japão. O Wanderlei está aqui também... Tudo traz boas
lembranças, estou muito confortável.
Já pensou em morar no
Japão?
Já pensei em morar
aqui, mas há um tempo, o mercado de luta não está mais aqui. Todas as vezes no
Japão, fico pouco tempo e vou embora. Quando me aposentar, venho para cá mais
vezes, para passear, conhecer mais.
Você é carioca e lutou
no Rio pelo UFC, e agora volta ao Japão, tendo vivido a era PRIDE. Qual dessas
emoções é maior?
Cara... não tem como
lembrar do PRIDE. Vou te falar que quando eu estiver entrando ali, cara... Não
sei, posso até desmaiar de emoção (risos)! A música do Wanderlei também vai
trazer várias lembranças. O público vai se emocionar, eu vou me emocionar... Já
estou arrepiado! Só quem viveu a época do PRIDE sabe do que estou falando, o
que estou sentindo. Foram 10 anos de uma emoção diferente, sem igual. Estou
muito feliz, participei do PRIDE, do UFC, do TUF, formei campeões... Sou
afortunado.
Vai entrar com a
música do PRIDE, como fez Rampage Jackson?
Não, aquilo foi muita
“poderosidade” (risos)! Vou entrar com uma que usei no meu treinamento. Gosto
de entrar com a música que usei nos treinos porque traz tudo que fiz lá, e
busco essa emoção.
O que estudou do
adversário? O que viu dele?
Ele tem um background
de wrestling, está bem ranqueado no peso leve aqui no Japão, no peso leve.
Gosta de fazer ground and pound, de fazer um chão... É um lutador de MMA. Ele
vem para fazer luta dura. Pessoal aqui me falou que ele não vai querer fazer
chão comigo, todas aquelas especulações. Estou preparado para toda situação,
quero fazer meu jogo e finalizar. Imagina voltar para o Japão e finalizar?
Seria lindo!
E fazer o público
japonês comemorar. Público esse que torce diferente, não é?
Você consegue ouvir o
soco, mas eles vibram quando você faz um movimento plástico, eles entendem de
luta. Você pode enfrentar um japonês, mas se fizer algo técnico, eles vão
gostar, aplaudir.
Recado final?
Só tenho a agradecer a
Deus por tudo. Agradeço ao pessoal do Fórum também, que critica, a maioria com
respeito, e apóia. Se Deus quiser depois da luta você vai me ligar de novo para
eu falar da vitória.
fonte: portaldovaletudo
O novo tudo ou nada do Cachorro Louco
Um dos
lutadores mais passionais da história do MMA, Wanderlei Silva entra no octógono
do UFC Japão, sábado (2), e volta a se apresentar ao público nipônico após sete
anos. Ele encara o norte-americano Brian Stann, na atração principal do evento
no Saitama Super Arena.
O estilo raçudo e provocador do
brasileiro caía como uma luva para uma época em que o MMA se desenvolviva e o
meio-termo entre técnica e vontade era mais explícito. Todo 'misce en scene' do
curitibano funcionava como contrapartida exótica e instigante ao jeitão
pragmático e gelado das escolas de luta na Terra do Sol Nascente.
Com jornada irregular desde que
voltou ao UFC em 2007 (cinco derrotas e três vitórias), e sem vencer duas lutas
consecutivas desde 2005/2006 - quando bateu Kazuiuki Fujita e Ricardo Arona,
pelo Pride -, Wand vai na contra-corrente do panorama atual da organização,
repleto de cortes e atletas com a corda no pescoço na busca desesperada por
resultados positivos.
O senso de urgência do
brasileiro parece estar em segundo plano no crivo austero de Dana White, que o
adquiriu a peso de ouro na época do recém-extinto Pride, mas aos poucos viu a
grande estrela não render o esperado na arena de oito lados. Nas fases mais
complicadas da carreira, o chefão chegou a pedir para que Wanderlei
considerasse a possibilidade de se aposentar, mas nunca o ameaçou diretamente
de demissão. Moral para poucos.
Aos 36 anos e mesmo sem perder
o 'olho de tigre', Wand sabe que a vida dentro das arenas de luta está em
contagem regressiva. Ele sempre afirmou que encarou qualquer desafio como um
grande 'tudo ou nada' e rezou fielmente pela cartilha de que 'o resultado nem
sempre supera o show'. Hoje, os tempos são outros.
De qualquer forma, os milhares
de fãs japoneses certamente ovacionarão pra valer o retorno do grande ídolo ao
país no qual abalou estruturas. Em terras nipônicas, o apelo do curitibano -
mesmo preso a um 'quê' nostálgico - parece ir além de vitórias ou derrotas. Com
o devido merecimento.
fonte: yahoo
0 Comments:
Postar um comentário